Crédito: Ilustração O dólar fechou com alta de 0,93% ante o real nesta terça-feira (8), cotado a R$ 1,9387. No Brasil e no exterior, a moeda americana continuou enfrentando instabilidade por conta das mudanças políticas na Europa. As negociações de segunda-feira já foram influenciadas pelas preocupações com o futuro da crise na região.
No ano, a divisa acumula alta de 3,75% e, só neste início do mês de maio, valorizou 1,66%. Na semana, a valorização está acumulada em 0,66%.
Esta terça foi marcada pela maior queda em quatro meses das ações europeiaspuxada pelas preocupações com as condições de resgate financeiro da Grécia, o que aumenta as incertezas do mercado sobre como a crise da dívida na zona do euro será conduzida. A preocupação também refletiu no recado da chefe do governo alemão, Angela Merkel, ao presidente recém-eleito da França, François Hollande, de que são necessárias medidas para preparar o futuro e impulsionar a prosperidade da UE e da zona do euro. Além disso, a UE decidiu realizar uma reunião de cúpula, no dia 23 de maio para discutir o crescimento a região
O FTSEurofirst, índice das principais ações europeias, fechou com baixa de 1,66%, a 1.017 pontos. A bolsa de Atenas caiu, por sua vez, 3,6%, para o nível mais baixo desde 1992, pressionada pelo setor bancário, que despencou 10%.
Na segunda-feira, também marcada pela volatilidade, o dólar terminou em queda de 0,27% frente ao real, vendido a R$ 1,9208. O dia começou acompanhando os resultados das eleições na França e na Grécia, que refletiam a insatisfação popular com as medidas de austeridade.
Na semana passada, o dólar acumulou alta de 2,08% mesmo sem intervenções da autoridade monetária, que agiu de forma mais expressiva nas semanas anteriores, levando a moeda norte-americana de R$ 1,83 para cerca de R$ 1,88. Desde que a divisa bateu R$ 1,90, o BC não realizou mais leilões de compra à vista.
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