Aumentos do IOF e juros chineses ajudam a valorizar o dólar
Agência Brasil
BRASÍLIA – O aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nos investimentos estrangeiros em renda fixa, de 4% para 6%, e a elevação da taxa de conversão cambial para depósitos na margem de garantia da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), de 0,38% para 6%, ajudaram a fazer com que a cotação da moeda norte-americana subisse nesta terça-feira (19) 1,26%, fechando o pregão cotada a R$ 1,687 para venda. Foi a maior alta diária do dólar desde 29 de junho, quando a moeda norte-americana registrou alta de 1,57%.
Mas a valorização do dólar não se deu apenas em decorrência dos ajustes do IOF. Contribuiu para isso a alta inesperada dos juros na China, que coincidiu com a determinação do governo brasileiro de estancar a valorização do real e estimular a competitividade de preços de nossas exportações.
Apesar do aumento de hoje, que contou também com a ajuda de duas intervenções do Banco Central (BC) no mercado à vista de câmbio, o dólar ainda sofre desvalorização de 0,3% no mês e perde 3,21% no ano. O pregão no mercado acionário foi de desânimo. O Ibovespa, principal índice da Bovespa, caiu 2,61% e fechou o dia em 69.863 pontos.
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